sábado, 28 de fevereiro de 2009

Uma borboleta bate asas na China...

Chove em Sampa!
E com a chuva, desce do céu, todas as impurezas do ar.
Cai a poluição, cai o gás carbônico, cai a foligem
Cai árvore, “cai a força”, caem as pessoas em buracos escondidos sob espelhos d´água.
Só não cai o prefeito, que estufa o peito e diz que por essas pessoas fora eleito e ainda tem muito a ser feito.
Voltando às águas, percebemos enxurradas de lama, carregando lágrimas e sonhos ladeira abaixo. Que vão para os rios, esgotos, abandonados na cidade. Que se enchem e se esparramam pelo chão, e a menininha quando dorme, não tem cama nem colchão.
É triste fingir que não vemos e não sentimos o que as chuvas têm provocado em nossas cidades, mais triste ainda é saber que como eu, muitos fingem não ver a realidade.Cada cidade é um universo desconectado, mas que possui veias e veios de rios que se comunicam, que compartilham seus líquidos, seus sólidos, seus álcoois, seus gases. Nossa quanta química....