sábado, 31 de janeiro de 2009

Uma imagem vale mais que mil palavras?

Peguei uma câmera fotográfica e utilizei o recurso de filme.
Fiz um teste e editei.
Já que tenho alguns livros para alforriar, aproveitei a ocasião e documentei em filme.
Vejam o resultado!

http://br.video.yahoo.com/watch/4384251/11762492

sábado, 17 de janeiro de 2009

Santa Ifigênia Rogai por nós.

Hoje, fui até a Santa Ifigênia, uma rua em São Paulo onde as lojas, quase todas, vendem material elétrico/eletrônico.
Essa rua é um universo especial para quem gosta de novas tecnologias.
Tudo o que é novidade no mercado é encontrado primeiro lá.
Aos finais de semana, principalmente, as pessoas não cabem nas calçadas, primeiro porque elas ficam cheias de camelôs e depois porque o volume de pessoas que aproveitam a manhã de sábado para fazer compras, é imenso.



Poucos sabem, mas nessa rua existe uma igreja, Nossa Senhora da Conceição de Santa Ifigênia.
Uma igreja escura, por fora e por dentro, onde encontrei a imagem da Nossa Senhora da Conceição de Santa Ifigênia.

De 1930 a 1954, esta Igreja funcionou como catedral provisória de São Paulo. Em 1958, foi elevada a categoria de Basílica Menor pelo Papa Pio XII.


Pela imagem que fiz da Santa Ifigênia, entendo que ela deve interceder, principalmente para os que necessitam de moradia.

Depois da igreja, para quem vai em direção ao centro de São Paulo, existe um viaduto, o viaduto Santa Ifigênia.
Hoje, nesse viaduto, muitas pessoas ganham a vida, vendendo brinquedos, mágicas, expondo algumas habilidades em troca de doações em dinheiro.
No meio desse pequeno exército de vendedores, encontrei o Sr. Luis, sentado em uma caixa de sanfona e tocando esse instrumento.
Aproximei e em uma conversa de cinco minutos, pude entender um pouco do universo do tocador de forró.
Veio para São Paulo com os pais e os irmãos e aqui ficou, sem nunca deixar de tocar.
Tocava em uma banda de forró e participava de vários eventos relacionados à sua terra natal, Pernambuco.
Enquanto seus irmãos constituíram família, ele também se casou, mas há pouco tempo, ficou viúvo.
Durante muito tempo, ele tocou nas ruas de São Paulo, mas teve problemas com o álcool, chegou a beber dois litros de pinga em uma noite, enquanto comia pé de frango, como ele disse, com farinha.
Disse que acabou enterrando muitos de seus amigos que não bebiam, mas se sentiu pressionado a “ se endireitar”, quando um amigo seu, cego, que tocava sanfona morreu.
Há um ano, parou de beber e decidiu juntar dinheiro a fim de voltar para Pernambuco.
O maior medo dele, é que em Pernambuco, não tem nenhum irmão, só tem tios e primos, por isso entende que tem que guardar o máximo que conseguir.Lá em Pernambuco, segundo o Sr. Luis, é mais fácil viver do forró.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O porquê

TDAH, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
Eu tinha 40 anos quando descobri que possuí esse transtorno minha vida inteira.
Descobri então, as causas de vários erros que cometi, durante toda minha história.
Saía para comprar dois pães e um leite, e voltava com dois leites e um pão. Esquecia as chaves de casa, perdia dinheiro, guarda-chuva, blusa, tudo o que era acessório. Minha sorte ou azar, não sei ao certo, foi descobrir também que muitas pessoas foram e são DDAs (Déficit De Atenção) apelido dado para TDAH. Descobri que Mozart, Da Vinci, Einstein foram DDAs e isso me deixou apavorado, pois, sei que até hoje, não fiz nada que chegasse às sombras desses mestres. Descobri o porquê nunca gostei de longas leituras e nunca consegui me concentrar nos meus projetos. Aprendi que iniciar mil coisas e largá-las incompletas, fazia parte dessa “síndrome”.
Mesmo assim, sempre tive coragem de inovar, apesar das dificuldades, sempre consegui superar o transtorno.
Sorte que, junto com o déficit de atenção, em função de um espaço vago no cérebro, no córtex frontal, fui contemplado com um grande potencial criativo, o qual me ajuda, até hoje, nas tomadas de decisões rápidas, nas grandes sacadas e nas boas idéias.
Agora que já falei tudo sobre mim, vou dizer o que pretendo com este blog.
Comentar e abrir para discussão, assuntos cotidianos que, quase sempre, deixamos passar, sem perceber.
Poderemos tentar entender ou não, o porquê das diferenças.
Riremos com situações captadas pelas minhas lentes, seja uma fotografia ou mesmo um trecho de filme.
Espero contar com muitos comentários que, com certeza, enriquecerão nossas vidas.No mais, esperemos que tudo seja muito leve e enriquecedor.